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domingo, 15 de março de 2009

Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Marquez

No passado dia 6 de Março, Gabriel Garcia Marquez completou 82 anos. Protagonista de uma carreira de sucesso é um dos autores latino-americanos mais vendidos em todo o mundo.
Em 1982 a Academia Sueca reconhecia o valor de Gabo, nome pelo qual os amigos o tratam, atribuindo-lhe o Premio Nobel da Literatura.
O autor Colombiano trabalhou 14 meses consecutivos até terminar “Cem Anos de Solidão”. A obra foi publicado pela primeira vez na cidade de Buenos Aires em Maio de 1967, desde ai já vendou mais de 30 milhões de exemplares. Actualmente está traduzida em todas as línguas do mundo.
O livro desenrola-se na mítica cidade de Macondo, lugar remoto do interior da Colômbia, e conta a história da família Buendía durante um século. Pode ser entendido como uma alegoria da América Latina.
Um comboio carregado de cadáveres, uma população inteira que perde a memória, mulheres que se trancam por décadas numa casa escura, homens que arrastam atrás de si um cortejo de borboletas amarelas. Muitas guerras e revoluções. A corrupção, as catástrofes, a loucura e inúmeros elementos maravilhosos fazem de “Cem Anos de Solidão”uma fábula de uma sociedade miserável e grandiosa.
Muitos falam da necessidade de se ler “Cem Anos de Solidão” com um bloco de apontamentos ao lado, com o intuito de se traçar a árvore genealógica da família Buendía, no entanto, a real essência está em ver a história além das suas personagens e entender o círculo que se fecha ante às previsões de um fim anunciado.
Como Pablo Neruda um dia disse “este é o melhor livro escrito em castelhano desde Quixote.”
Boa leitura…

8 comentários:

  1. Eu entendi a alegoria dos “Cem anos de solidão”, não como sendo restringida à América Latina, mas mais abrangente: ao mundo todo. Não foi nada fácil perceber aquela parte quando toda a linhagem tem todo o mesmo nome.

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  2. Do ponto de vista da descrição de Macondo, assim como das guerras que o general Buendia faz pode-se afirmar que o livro é caracteristicamente latino-americano. Contudo, do ponto de vista político e humano a obra é universal. Sendo este livro, sobretudo político e humano, seria mais correcto afirmar que "cem anos de solidão é uma alegoria da Humanidade". Por isso concordo consigo.

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  3. Exacto. Humano, intergeracional, intercultural, logo universal. Li-o há vários anos e já pensei em reler.

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  4. Nunca voltei a ler um livro uma segunda vez, mas confesso que se um dia pensar em ler um livro que já tenha lido "Cem anos de Solidão" está no topo da lista.
    O livro tem passagens maravilhosas, mas para mim, a melhor é aquela que o General Buendia se apercebe que já não está na guerra a lutar pelos seus ideais, mas sim, apenas e só pelo poder. (Está parte é uma perfeita alegoria da humanidade e das suas guerras.)

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  5. Li este livro duas vezes, na primeira era muito nova e realmente não entendi nada, detestei. Mas como é muito comentado, uns anos depois li novamente, foi quando "acho" que entendi o livro, pois adorei. Mas acredito que este livro possa ser lido novamente, pois a a cada re-leitura vamos percebe-lo diferente, pois o autor é genial.

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  6. Gisela,

    Concordo, o texto é tão rico que poderíamos ler 4-5 vezes que descobríamos sempre algo mais.

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  7. Este é sem dúvida um dos melhores livros que li. A história é maravilhosa e a forma de escrita cativa qualquer um ao ponto de ser o livro que tenho lido repetidamente ao longo dos anos sem nunca me cansar.

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  8. Olá Teresa,

    Confesso que nunca reli um livro, mas tenho a certeza de uma coisa, se um dia o fizer este será o primeiro.

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